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Maçãs da dieta

Gastroplastia Endoscópica

A ANVISA aprovou, no final de 2016, uma nova técnica de redução de estômago para o tratamento da obesidade: a gastroplastia endoscópica. Ela reduz o estômago sem cortes e por isso é um procedimento mais simples do que a bariátrica.

A gastroplastia endoscópica costura o estômago, reduzindo sua capacidade para 60 a 70%. Ela é indicada para quem tem sobrepeso ou obesidade grau I e para quem possui obesidade grau II (IMC entre 35 e 39,9) porém sem comorbidades, portanto, sem indicação cirúrgica. Também é uma opção para aquele que, apesar de ter indicação de bariátrica, prefere um procedimento menos invasivo. 

Obesidade é uma doença crônica remissiva, mas não curável. Dado o importante papel do trato gastrointestinal no nosso organismo, como regulação do peso e controle metabólico, e a eficácia limitada de muitos tratamentos para perda de peso, um número cada vez maior de técnicas tem sido desenvolvidas para manejar a obesidade e doenças metabólicas. Algumas tem se mostrado ineficazes, caras e invasivas.

A gastrectomia vertical laparoscópica (sleeve) reduz o tamanho do reservatório gástrico cirurgicamente, transformando-o num formato tubular  (Fig. 1). Já a gastroplastia endoscópica (ESG) transforma o reservatório gástrico através de sutura via endoscopia (Fig 2), e o tubo é gerado sem ruptura do suprimento vascular, gástrico ou neural (Figs. 3 e 4)

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A ESG é um procedimento realizado em pacientes mundo afora desde 2012. É  reversível e realizada via endoscopia. Promove uma diminuição do estômago em até 60%, restando cerca de 40% do seu tamanho original (Fig 3). O balão intragástrico (Fig. 5), outro método endoscópico de tratamento da obesidade, também é um procedimento interessante, no qual um balão de silicone ocupa de 1/3 a ½ do estômago, porém, tem duração máxima de 1 ano. Já a ESG é feita para durar para o resto da vida. Algum fio pode eventualmente se soltar, e isto pode ser corrigido. Caso seja identificada alguma mudança significativa na capacidade alimentar, ou algo diferente seja percebido, converse com seu médico. É um procedimento que pode ser refeito repetidas vezes se houver necessidade.

 

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O procedimento requer internação hospitalar e anestesia geral para ser realizado. Internação pela manhã, com alta no final do dia. 3 a 4 dias serão suficientes para se recuperar, e, se for necessário, seu médico pode fornecer um atestado. Insufla-se o estômago por dentro, ao contrário das cirurgias, que insuflam o abdome. Não causa, portanto, tanta dor quanto a cirurgia, mas podem haver cólicas nas horas seguintes ao procedimento. O procedimento leva em torno de 1h30.

 

Contraindicações: O procedimento é contraindicado para quem possui um distúrbio de coagulação grave. Ao contrário do sleeve, não provoca refluxos e não há contraindicação do procedimento para pessoas com refluxo gastroesofágico, uma vez que o fundo gástrico é preservado. Vale salientar que a ESG também não corrige o problema caso ele seja pré-existente.

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© 2020 - Rosimeire Balog Wancelotti - Psicóloga - CRP-SP: 06/81722

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